domingo, 15 de abril de 2012

Pratica(mente).

Sou criança graduada, mulher que chora e não sabe porquê. Talvez seja por querer atenção. Querer um doce, talvez. Talvez amor. Choro em silêncio, não querendo atrair olhares. Disfarço. Talvez quisesse os seus olhos nos meus antes, mas você mal sabe me ler. Mas de quê te cobro eu?  O silêncio é meu idioma, e por enquanto, ainda não o leciono. A culpa é minha, realmente. E desse meu jeito de expressar. Choro baixinho, de novo. Preferiria um abraço ao invés de um bico fechado, zangado. Mas meu olhar não fala, e você não me escuta. Desatinos e detalhes à parte, eu vou convivendo comigo mesma, me remendando. E vou vivendo contigo, te amando. E sendo amada. Então porque choro? Criança mimada, mulher imatura. Arrisco certa carência, certa saudade. Menina que chora e não sabe o que quer, ou que até sabe, mas quer demais. Quer saber? Deixa pra lá.

Um comentário:

Marcela disse...

Criança mimada, mulher imatura, cá estou eu chorando quietinha por ler e te entender.

;*